Se você se permitiu ficar em cima do muro, e ainda não sabe porque, somente lhe resta 2 perguntas?:
1 como chegou em cima dele?
2 como vai sair de cima dele?
Partimos do principio, que existe duas formas de sair do muro, uma delas, é escolhendo qual o lado que lhe agrada, e descendo dele, a outra forma de descer dele, é caindo, lembrando que caindo você NÃO vai escolher o lado onde vai acabar. Mas isto também não significa que não possa subir novamente para trocar de lado. ... (eu particularmente, sugiro pular tão logo tenha decidido, pois o muro pode acabar a qualquer momento).
Muitas pessoas seguem este negocio de VIDA, de forma “ a barriga leva”, passo depois de passo sem definir em que time está jogando. Pois se você acha isto certo, pense:
Te imagine andando em cima de um muro, você vai ver tudo, vai passar por tudo, vai andando, levando a vida, e sempre caminhando, mas nunca decide o lado que pretende ficar. Seguir desta forma te coloca no risco de que um dia você seja obrigado a decidir sem pensar, por ter chegado no final da linha.
Quando seguimos neste tipo de caminho, criamos a ilusão de que temos a opção de escolha durante todo o trajeto, e podemos simplesmente decidir e descer. Precisamos tomar muito cuidado, pois as vezes achamos que estamos com o credito de poder escolher a qualquer momento, mas não escolher pode já ser a nossa escolha. Até porque o muro (a dúvida) também tem um dono, e ficar nele, já é uma opção.
Se pensarmos que o “BEM” é um dos lados do muro e o “MAL” é o outro lado, o que seria o muro? O muro é o local que nos possibilita olhar os dois lados, para que possamos fazer a nossa escolha. Mas não quer dizer que o muro não tenha um dono, e o dono dele é o mal. O lado do bem só pode ser alcançado se escolhermos por ele, já o lado mal te toma pra ele, pois estar no muro é estar nos seus domínios.
Para você ser considerado alguém bom, precisa necessariamente fazer o bem. Já para ser rotulado de má pessoa não precisa fazer nada, pois a omissão também pode ser considerado um ato de maldade. Muitas vezes fazendo o bem podemos ser confundidos com o mal, pois nossas atitudes podem ser interpretadas de forma errônea. Pensando neste raciocínio, concluímos que o muro tem dono, o muro já é uma escolha, a escolha de ficar parado, na zona de conforto. Se estando no muro estamos em duvida, e isso nos credencia automaticamente a dar uma parcela de dúvida para sermos rotulados como uma pessoa má. O muro tem dono.
Pensem nesta passagem:
Um indivíduo seguia em cima de um muro, firme na caminhada dele, sem hesitar. De um lado boas pessoas, do outro pessoas imundas, eis que do lado bom o Líder fala incessantemente:
Vem, nosso lado é o bom, é legal, você vai gostar, vai ser feliz.
O indivíduo acha estranho que o lado mal, não pede, não chama, não tenta trazer ele para seu lado, eis que o individuo questiona ao líder do lado mal:
E você, não vai tentar me convencer?
Não. 2 motivos:
1- Se você tem duvida, você já está 50% comigo.
2- Eu sou o dono deste muro aí.
TI falando:
Você faz tudo bem direitinho por 1 ano, tira os vírus, troca os teclados que derramaram café, limpa as bolinhas dos mouse, tira a caca dos monitores, tira o chiado das caixinha de som.
Ai, do nada 1 dia você deixa um vírus entrar.
Pronto, até a morte será taxado de incompetente, que não consegue nem segurar um vírus “cavalo de tróia” (bagual de troia como diria o nego véio).
Então decida! Pois meio certo, é meio errado. Ou seja, é em cima do muro, e o muro um dia acaba, e se você seguiu a vida inteira sem escolher o lado, porque acha que vai acabar caindo justo no lado bom da coisa toda?
Faça enquanto é tempo, escolha o lado.
E pule o quanto antes.
Frase para refletir:
Se não puder fazer tudo. Faça tudo que puder.